Embora não tenha conquistado a mesma reação dos fãs que Mass Effect 3 e Crysis 3, este final para a inovadora franquia de horror e sobrevivência da EA saiu com críticas mornas e vendas fracas, com muitos fãs e críticos concordando que o terceiro título se afastou muito do que fez o duas parcelas originais tão eletrizantes. Não foi ruim, mas algo em algum lugar deu errado, e a série perdeu sua identidade.
No entanto, o que Dead Space 3 acabou sendo não foi o jogo que os criadores inicialmente pretendiam criar. Graças a uma ótima, sincera e abrangente entrevista da Eurogamer com o diretor criativo do projeto, Ben Wanat, bem como a vários outros boatos revelados nos anos desde o lançamento, está claro que esse problemático trio foi outra vítima da guerra clássica entre o desejo de um desenvolvedor de fazer algo criativo e a necessidade de um editor de ganhar o máximo de dinheiro possível.
O jogo original era pra se centrar nas raízes originais de Dead Space 1, com um horror em claustrofobia singular, em uma narrativa cinematográfica em um mundo Semi-aberto, como vimos no final de Dead Space 2.
Apesar da trama original ainda ter conseguido dar as caras em algumas partes do Dead Space 3 que temos atualmente, o jogo original iria ser mais dramático, com evoluções de mecânicas já construídas nos dois jogos anteriores, mas devido ao ”fracasso comercial” de Dead Space 2 mesmo tendo vendido 5 milhões de unidades, a EA removeu os direitos criativos do terceiro jogo.
Com isso, a EA forçou a Visceral Games a tomar uma direção que jogos de ação eram naquela época, uma cópia da trilogia Gears of War. Um jogo de ação em terceira pessoa com Co-Op, na qual outro jogo de uma franquia famosa bebeu de fonte, Resident Evil 5.
Dead Space 3 já está disponível para Xbox One, Xbox 360, PC e PS3.